Cada um de nós é um grão de pó que o vento da vida levanta, e depois deixar cair. Temos que arrimar-nos a um esteio, que pôr a mão pequena em uma outra mão,
porque a hora é sempre incerta,
o céu sempre longe,
e a vida sempre alheia.
***
Fernando Pessoa
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- E o que você faz com as cartas que escreve?
- Guardo. A sete chaves. Um dia talvez possa
entregá-las pessoalmente.
Caio F.